O PT e Lula se aproveitam do desgaste de Bolsonaro e, como principais forças de oposição a esse governo genocida, têm prometido resolver os problemas sociais do país.
É óbvio que um eventual governo Lula vai ser diferente do governo Bolsonaro, mas não vai ser de ruptura com o modelo econômico brasileiro. Vai continuar, por exemplo, pagando a Dívida Pública, não vai revogar Reformas da Previdência e Trabalhista, etc.
Portanto, como já demonstram as articulações para vice (Alckmin, ex-PSDB/SP), vai ser um governo a favor do capital e alinhado com setores de direita.
E Lula ainda agrada parte da burguesia porque insiste em manter o controle das lutas de movimentos sociais (MST, UNE, CUT, etc.), uma das marcas dos governos petistas que para aplicarem Reformas e cortes buscaram desarticulá-los.
Enquanto isso, a classe trabalhadora continua diante de escolhas de “governos de oposição” que são favoráveis ao capital. Ganhe quem ganhar, ricos e bilionários continuam privilegiados.
Para Emancipação Socialista o grande desafio nessa realidade é a construção de uma alternativa de governo de oposição ao capital e pela esquerda, fora do jogo de cartas marcadas das eleições.
Nesse sentido, o Polo Socialista e Revolucionário (polosocialista.com.br) que reúne organizações de esquerda, revolucionárias e ativistas é uma experiência para fortalecer essa alternativa e a construção de uma saída de luta de trabalhadores/as para as questões políticas e sociais do Brasil.