A família Bolsonaro está no centro dos noticiários policiais. Numa viagem a Arábia Saudita, em 2019, a comitiva do Ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque trouxe duas remessas de joias preciosas, “joias masculinas” (R$400 mil) para Bolsonaro e “joias femininas”, (R$16 milhões) para Michelle. Mas, pela ação da Receita Federal, as “joias femininas” ficou retida. “Curiosamente” a remessa de menor valor ficou com Bolsonaro.
Nem Bento Albuquerque, nem o assessor que carregava as joias – ambos militares – declararam a entrada delas no país que é obrigatória por lei e deveria serem incorporadas ao patrimônio da União. Mas, o que fizeram foi tentar incorporar o “presente” ao patrimônio dos Bolsonaro, sem declaração da doação e sem pagar impostos sobre o valor das joias.
Bolsonaro fez várias iniciativas para liberar as joias: pressionou o secretário da Receita Federal, seu braço direito, Coronel Cid, também tentou dar uma “carteirada” e nos últimos dias do mandato foi a vez de outro sargento ir ao aeroporto de Guarulhos. Sem sucesso, pois enfrentaram servidores com estabilidade e puderam enfrentar até o presidente da República sem medo de perder o emprego.
O jornal Estadão revela que foram 8 tentativas de ficar com as joias direcionadas a Michelle, que, por sua vez diz que não sabia de nada. Agora fala em um terceiro lote que ainda está com Bolsonaro, avaliado em mais de 500 mil reais.
Outra coincidência é a pauta do almoço com diversos diplomatas dos países do golfo na casa do embaixador da Arábia Saudita: A venda da refinaria estratégica da Petrobrás, Landulpho Alves, para a Mubadala Capital, uma empresa de investimentos dos Emirados Árabes, pelo valor de R$1,8 bilhão, muito abaixo do valor avaliado pelo mercado, concretizada no final de 2021.