As recentes manifestações em Israel reuniram centenas de milhares de pessoas que exigem ações do governo israelense para garantir a libertação de reféns. Foi a primeira grande manifestação de enfrentamento a Netanyahu, que mandou reprimir com força os manifestantes.
No entanto, os constantes ataques promovidos pelas forças armadas de Israel contra os palestinos não são para a defesa dos reféns israelenses.
Há um projeto do governo israelense, sobretudo dos setores fascistas, para ampliar a invasão sobre o território palestino. Esse projeto tem sido aplicado e envolve ações militares, a criação de áreas de segurança para esmagar a resistência regional (partidos, grupos e demais lutadores) e o genocídio do povo palestino. O resultado da luta é que vai definir se vão conseguir concretizar esse plano.
São senhores de guerra, genocidas, amigos da indústria armamentista e de países como EUA. O que menos importa a esses governos e seus chefes militares é a situação de sobrevivência dos reféns. Não se preocupam com a vida, nem mesmo com a vida dos israelenses.
Segundo a imprensa, os bombardeios atingem os reféns que estão na Palestina, mas o governo israelense diz que são “alvos suspeitos” no norte de Gaza.
Um caso muito violento é o de três corpos israelenses encontrados em um túnel e que o governo diz ser um “subproduto” da luta contra o Hamas. Outros vários casos comprovam que o governo israelense tira dos reféns o direito à vida ou se utiliza de suas vidas para continuar o genocídio do povo palestino.
O Partido Hamas exige um cessar-fogo definitivo para libertar os reféns e a saída dos militares israelenses de Gaza. No entanto, Netanyahu rejeita sistematicamente e insiste em manter o controle militar. E os Estados Unidos, defensores de Israel e de suas ações de guerra, através do secretário de Estado Blinken, culpam o Hamas de resistência palestiniano por não chegarem ao acordo de cessar-fogo em Gaza.
São mais de 40 mil mortos por Israel em Gaza, a maioria de crianças de mulheres. Centenas de milhares estão em campos de refugiados que são sistematicamente bombardeados pelos caças e navios de guerra israelenses todos os dias.
Parte do povo israelense está se manifestando nas ruas contra essas ações do governo, que impõe a guerra para seguir invadindo territórios e exterminando o povo palestino. Sionistas e governo israelense têm abandonado os reféns e suas famílias para transformá-los em “objetos de guerra” da política de Netanyahu como justificativas para continuar com os bombardeios. Pela vida dos reféns! Por uma Palestina livre!