Israel: Estado racista e terrorista
A violência do colonialismo israelense sionista contra o povo palestino é mais uma demonstração de como o sistema capitalista funciona.
A burguesia (classe dominante no capitalismo) precisa expandir o controle do mercado para todas as partes do mundo, é a forma de aumentar o lucro com as suas mercadorias. Para isso passa por cima das fronteiras nacionais, derrubam governos hostis, fazem guerras e colonizam povos.
E junto “inventam” teorias para dizerem que são superiores, que vão levar o conhecimento, a ciência, ou seja, eles são o desenvolvimento da humanidade. Nada mais falso!
O capitalismo representa a destruição da humanidade. O que Israel faz é a representação de como o capitalismo é contra a humanidade.
O sistema que está por trás da barbárie em Gaza é o mesmo responsável pelas guerras no Iémen, na África negra e na Ucrânia. É o mesmo sistema que Hitler defendia com sua guerra.
Nos últimos dias, além das bombas, membros do governo israelense, têm soltado as piores palavras contra palestinos, como “animais humanos”, povo inferior, entre outras palavras desqualificadoras. Por isso, dizemos que o regime sionista é racista.
O imperialismo estadunidense e europeu são cumplices da matança do povo palestino
É impossível compreender a criação do Estado de Israel e essa guerra interminável contra o povo palestino sem entendermos a necessidade do imperialismo (os países mais avançados) em controlar o Oriente Médio e de ter o controle da mercadoria mais cobiçada do planeta – o petróleo.
E uma das funções do Estado de Israel na região é ser base de apoio para os interesses dos Estados Unidos, outros países da Europa e as ditaduras na região é o mecanismo de dominação dos nossos governantes.
Por isso, gastam tanto com fornecimento de armamento, bilhões de dólares e apoio político a esse regime assassino. As bombas que caem sobre hospitais ou escolas, matando crianças, grávidas, idosos, são produzidas nos Estados Unidos e países da Europa.
É preciso uma intifada mundial para apoiar a causa palestina
Há a luta nos campos de batalha, mas a batalha para ganhar a classe trabalhadora mundial para apoiar a causa palestina é fundamental, principalmente a israelense.
Os trabalhadores israelenses precisam entender que o governo de Israel é seu inimigo, é o mesmo que explora a sua força de trabalho e que joga um trabalhador contra o outro. Um dos maiores temores da burguesia israelense é classe trabalhadora israelense se mobilizar e por isso devemos apoiar qualquer mobilização dos israelenses contra a guerra e o governo.
Nesse sentido, é importante que o movimento social e suas entidades (sindicatos, associações, etc.) atuem na contrapropaganda, explicando o contexto histórico, o papel de Israel, a justeza da luta palestina. A mídia burguesa todos os dias despeja mentiras nas rádios, nos canais de TV e nos jornais.
A luta pela justiça para os palestinos) é a mesma luta pela justiça no mundo e quem silencia em relação a essa barbárie também é cúmplice.
Assim, é fundamental ocupar as ruas em apoio à luta dos palestinos e contra o Estado de Israel. É preciso espalhar a Intifada pelo mundo.
A necessidade da Revolução na Palestina e no Médio Oriente
Para nós da Emancipação Socialista, a luta pela libertação do povo palestino está ligada à luta pela Revolução Socialista, do poder nas mãos da classe trabalhadora e livre a humanidade deste sistema brutal de uma vez por todas.
O socialismo vai garantir democracia, liberdade de culto para todas as pessoas, a distribuição da riqueza da região em benefício de todos e todas. A proposta dos comunistas palestinos sempre foi construir uma Palestina laica, democrática e socialista.
O fundamentalismo e as correntes burgueses palestinas não entendem a relação da luta contra o Estado de Israel com a luta contra o sistema que é a causa principal dos problemas que a humanidade enfrenta. Essa é uma diferença que temos com grupos como o Hamas e a Jihad islâmica.
Exigir que Lula rompa com o governo israelense
Lula está empenhado em negociações na ONU para garantir um “corredor humanitário” e para isso chegou a criticar a “ação terrorista” do Hamas desconsiderando a legitimidade de um povo defender seu território. Em relação a Israel suas críticas foram suaves.
Israel descumpre várias resoluções da ONU e por isso qualquer solução diplomática não terá nenhum efeito e, a cada hora de enrolação nessas negociações, são mais palestinos mortos.
Não concordamos com os métodos utilizados pelo Hamas, mas o nosso lado é o da defesa dos palestinos e o apoio à luta pelo fim do Estado de Israel, a condição para ter paz na região.
Lula, rompa as relações diplomáticas com o governo israelense sionista.
Somos todos palestinos!