O levante de negros e negras nos Estados Unidos serviu como um impulso para mobilizações em vários países, como França, Inglaterra e até mesmo no Brasil.
Há sinais de uma nova conjuntura a partir do ânimo das massas. Os atos do dia 31/05, em São Paulo e no Rio de Janeiro, também reabriram o debate da necessidade de irmos para as ruas, lutar pelas nossas reivindicações e enfrentar a extrema-direita e grupos fascistas que ameaçam as já poucas liberdades democráticas.
Assim, nós, do Emancipação Socialista, pensamos que é necessário dar esse passo. Já participamos dos atos do dia 31/05 e, agora, vamos nos somar – e ajudar a convocar e construir – aos atos convocados para o próximo dia 07 de junho, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Mas é importante fazermos esse movimento com cuidado. É fundamental ressaltar a gravidade da situação provocada pela pandemia. Ao contrário dos negacionistas, a situação é muito séria e precisamos, sim, nos proteger e lutar por medidas que garantam a quarentena, efetivamente, à classe trabalhadora. São os pobres que estão morrendo.
Dessa forma, também achamos importante nos proteger, usando os EPIs (tal como: máscara, álcool em gel, manter o distanciamento, etc.) e resguardando não só os ativistas que fazem parte do grupo de risco (hipertensos, diabéticos, acima de 60 anos), mas também os mais vulneráveis à contaminação, fazendo com que permaneçam em casa. Muitos outros combates estão por vir. E é importante preservar o nosso “exército”.